Com relação à abordagem realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas de Criciúma e Região na noite de segunda-feira, 10/09/2018, os relatos são de que os sindicalistas impediram a entrada dos trabalhadores da empresa em questão, ameaçando os trabalhadores que não aderiram à paralisação, contrariando a informação de que houve adesão de 100% conforme divulga a nota dos dirigentes sindicais.
O que ocorre no entanto, é que após ter ciência da iniciativa Patronal de levar a negociação ao Ministério do Trabalho, o referido sindicato passou a procurar individualmente os empresários do setor oferecendo acordos sob ameaças de intervenções e paralisações.
Os empresários procurados não cederam as chantagens, já que trata-se de negociação de Convenção Coletiva, celebrada apenas entre as Entidades Sindicais.
Levando em consideração o longo histórico, conhecido por todos, da forma de atuação do sindicato do setor, que sempre usou de ameaças e que conta com grupos e pessoas externas ao processo (como MST, CUT e Sindicatos de outras regiões) para intimidar os próprios empregados representados, as empresas prepararam-se para proteger o patrimônio e os funcionários que estão sob sua responsabilidade.
No horário da troca de turno, uma dessas empresas foi surpreendida, cumprindo-se o que havia sido afirmado.
Os próprios trabalhadores acuados e sem saber como agir, ligaram para a empresa solicitando proteção.
A Polícia Militar foi acionada para manter a ordem e integridade física de todos, a qual atendeu prontamente.
É lamentável tanto o episódio, como a distorção dos fatos narrados em tal nota.
Esperamos que episódios como este não voltem a acontecer, e continuamos acreditando no diálogo entre as partes.
SINPLASC e SINDESC